Quando ligamos a televisão e vemos um jogador executar um belo drible no adversário, em uma partida de futebol, vem à nossa cabeça que ele nasceu com um talento incomparável para o esporte. Entretanto, essa impressão não é totalmente verdadeira, porque, além da herança genética, existem, também, as experiências motoras vividas durante a infância e a adolescência.
Há vinte anos atrás era comum encontrarmos crianças e adolescentes espalhados pelas ruas jogando bola, soltando pipa, brincando de polícia e ladrão, entre outras brincadeiras. Dessa forma, o repertório motor de crianças e adolescentes tornava-se bem amplo.
Com o aumento da violência urbana, crianças e adolescentes passaram a ficar mais tempo em casa: programas de TV, vídeo games com recursos cada vez mais avançados, internet e redes sociais acabam por manter as crianças sentadas em frente à uma tela durante horas.
Com a chegada das férias, aproveite para brincar com as crianças, incentivando-as a caminhar ou correr, jogar bola, basquete, andar de bicicleta, de skate, etc. Este é um momento importante para aproximação entre pais e filhos e, quem sabe, seu pequeno não vai acabar descobrindo aptidões para praticar esportes ou algum tipo de atividade física. A grande colaboração que os pais podem dar é mostrar as alternativas de atividades para o(a) filho(a) descobrir o seu caminho.